Ao analisar o acumulado do ano, é possível observar que, até o momento, foram gerados 1.166.125 empregos formais no país. Esses números positivos são bastante promissores, uma vez que foram registrados em todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas e em 26 das 27 unidades federativas.
O setor de serviços apresentou um saldo maior nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com um total de 27.218 novos empregos. Em seguida, destacaram-se os setores de alojamento e alimentação, com 9.432 postos, e transporte, armazenagem e correio, com 8.904 vagas criadas.
No comércio, o destaque ficou para o comércio varejista de produtos farmacêuticos, que registrou um saldo positivo de 3.554 novos postos de trabalho. Já os supermercados, na área de mercadorias em geral com predominância de produtos alimentícios, apresentaram um saldo de 2.419 vagas, enquanto os minimercados tiveram um aumento de 1.704 postos.
A construção civil também teve um desempenho positivo, com a criação de 25.423 empregos, enquanto a indústria registrou um saldo de 21.254 novos postos de trabalho.
Quanto à distribuição de empregos por gênero, houve um aumento de 43.947 vagas para mulheres e de 98.755 para homens. Além disso, foi identificado um saldo positivo de 452 postos para a população com deficiência. Em relação à raça, todas as categorias apresentaram um saldo positivo, com destaque para os pardos, com 75.918 empregos, seguidos pelos brancos, com 15.919, e os pretos, com 13.035 empregos.
Em termos geográficos, apenas o estado do Rio Grande do Sul registrou uma queda no emprego formal, com a perda de 2.129 postos. Nas outras 26 unidades da federação, os saldos foram positivos, com destaque para São Paulo, que gerou 43.331 vagas, seguido pelo Rio de Janeiro, com 12.710, e Minas Gerais, com 12.353.
Esses números revelam um cenário positivo para o mercado de trabalho no Brasil, com a geração de empregos em diversos setores da economia. Essa tendência deve contribuir para a retomada do crescimento econômico do país e para a redução dos índices de desemprego.