Após intensos debates orais e a instrução plenária, o Conselho de Sentença, formado por populares, decidiu, por maioria dos votos, reconhecer a materialidade do delito e a autoria por parte do réu. Além disso, acataram a qualificadora do emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ou seja, ficou comprovado que o acusado utilizou-se de meios para impossibilitar que José se defendesse.
Com base no veredito do Conselho de Sentença, o magistrado Diego Pedroso fixou a pena em 12 anos de reclusão. Ele expôs sua avaliação das circunstâncias do crime, destacando que o réu agiu de forma a dificultar a defesa da vítima ao abordá-la dentro de sua própria residência. No entanto, o juiz decidiu não valorar essa ação como uma circunstância judicial, pois já estava englobada na qualificadora aplicada.
Apesar da condenação em regime inicial fechado, o réu teve permissão para recorrer em liberdade. O juiz justificou essa decisão afirmando que os requisitos para a decretação de prisão preventiva não estavam presentes, além de considerar o fato de que o acusado respondeu ao processo em liberdade.
A tragédia que tirou a vida do pequeno José causou grande comoção na comunidade local. O caso levou quatro anos para ser concluído, gerando grande expectativa na população. Agora, com a sentença proferida, espera-se que a justiça tenha sido feita e que a família da vítima possa encontrar algum tipo de conforto e paz após essa longa batalha judicial.
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