De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Izael Ribeiro, o governo se comprometeu a realizar um aumento salarial de 5,79%, que será implantado em duas parcelas no ano de 2023. Além disso, haverá a reformulação do Plano de Cargos para corrigir distorções na carreira e garantir uma valorização real dos salários.
O acordo também prevê a progressão de carreira com retroativo a abril, além da implantação de benefícios como vale-transporte e vale-refeição. Segundo Ribeiro, essas conquistas são vitórias para a categoria, que continuará lutando em seus respectivos locais de trabalho.
A reformulação do Plano de Cargos irá reconhecer titulações e organizar questões como tempo de serviço, afetando tanto os profissionais ativos quanto os aposentados. Para isso, será constituído um grupo de trabalho com representantes do Sinteal, da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), da Secretaria da Educação (Seduc) e da Secretaria da Fazenda (Sefaz). Esse grupo terá até o dia 30 de outubro para finalizar o projeto de lei, sendo que uma nova assembleia está marcada para o dia 31 do próximo mês.
Entre as reivindicações da categoria, estavam o reajuste de 14,95% e a equiparação com o piso nacional, além de outras pautas como complementação de carga horária, realização de concurso público, revisão do valor do Difícil Acesso e implantação do piso salarial na carreira do magistério, entre outras demandas relacionadas às condições de trabalho.
Com o acordo firmado entre os trabalhadores da Educação e o governo do Estado de Alagoas, os profissionais retomarão suas atividades na próxima segunda-feira (11). A suspensão da greve representa um passo importante na busca por melhorias para a categoria e, agora, caberá ao governo cumprir os compromissos assumidos. A expectativa é de que essa seja apenas a primeira conquista de muitas outras que ainda estão por vir.