Segundo informações da Defesa Civil estadual, um total de 79 municípios foram atingidos, resultando em mais de 1,6 mil pessoas desabrigadas, 3 mil desalojadas e mais de 52 mil afetadas de alguma forma. Além disso, infelizmente, o número de mortos já chega a 39.
Com o reconhecimento do estado de calamidade, os municípios afetados poderão solicitar recursos para o atendimento imediato da população afetada. Além disso, eles também terão a possibilidade de apresentar planos de trabalho para a reconstrução das áreas atingidas. Esses recursos se destinam ao socorro das vítimas, assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura danificada, como estradas.
A solicitação dos recursos deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Após a aprovação, é publicada uma portaria no Diário Oficial da União (DOU) com o valor que será liberado.
Segundo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, equipes da Defesa Civil Nacional já estão no Rio Grande do Sul desde segunda-feira (4), prestando apoio às prefeituras das cidades afetadas na elaboração dos pedidos de reconhecimento de situação de emergência e de repasse de recursos para assistência humanitária e restabelecimento dos serviços essenciais.
Dentre as cidades que tiveram o estado de calamidade reconhecido estão Água Santa, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Erechim, Lajeado, Santa Maria, São Sebastião do Caí, Vacaria, entre outras.
É fundamental que medidas como essas sejam tomadas para garantir o atendimento adequado às vítimas e acelerar o processo de recuperação das regiões afetadas. O apoio do governo é essencial nesse momento de dificuldade e as ações de socorro e reconstrução devem ser priorizadas para minimizar o impacto provocado pelo ciclone extratropical no Rio Grande do Sul.