As escolas, que terão até seis salas de aula, serão construídas nas comunidades Aconã, em Traipu; Karuazu/Aldeia Campinhos, em Pariconha; Karapotó/Aldeia Terra Nova, em São Sebastião; e Kalankó, em Água Branca. Além das salas de aula, as unidades também contarão com quadras poliesportivas, promovendo o esporte como instrumento de inclusão social.
Para o secretário de Estado da Educação, Marcius Beltrão, a construção das escolas indígenas representa um marco importante. Ele ressalta que recentemente foi concluída a reforma da Escola Indígena Balbino Ferreira, em Palmeira dos Índios, que agora possui estrutura semelhante às escolas da rede privada. Isso demonstra o compromisso do governo com a educação indígena e a valorização dos povos tradicionais.
A notícia da publicação dos contratos foi comemorada pela comunidade indígena da Aconã, em Traipu, onde as aulas são realizadas de forma improvisada em um espaço cedido pela comunidade. A diretora Rosineide Saraiva afirma que a construção da escola é a concretização de um sonho esperado há mais de 20 anos.
Além das salas de aula, as novas escolas indígenas contarão com espaços de convívio, refeitório, laboratório e biblioteca, oferecendo toda a estrutura necessária para atender até 1,2 mil estudantes.
O investimento do governo na construção das escolas indígenas reforça o compromisso com a melhoria da educação e o acesso igualitário à educação em todo o estado. Essas novas unidades proporcionarão um ambiente adequado de aprendizado e contribuirão para a valorização das culturas indígenas.
Vale ressaltar que em agosto deste ano, o Governo de Alagoas entregou a Escola Balbino Ferreira, em Palmeira dos Índios, para a comunidade indígena, mostrando o empenho e a preocupação com a educação indígena no estado.
Com esses investimentos, Alagoas dá mais um passo importante na valorização da educação indígena e no fortalecimento das comunidades tradicionais, proporcionando um ensino de qualidade e contribuindo para o desenvolvimento dessas regiões.