O trágico incidente ocorreu quando Heloísa estava acompanhada de sua família passando pelo Arco Metropolitano. De acordo com o relato do pai da criança, William da Silva, o veículo em que estavam foi atingido por disparos feitos por uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O projétil atingiu a cabeça e o pescoço da menina, causando-lhe ferimentos graves. Ao longo de sua internação, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, vindo a falecer às 9h22.
Diante dessa lamentável situação, a PRF emitiu uma nota na qual se solidariza com a família de Heloísa e afirma que a sua Comissão de Direitos Humanos está acompanhando os familiares para oferecer apoio psicológico e assistência necessária nesse momento de dor e luto. Além disso, ressaltou que o caso está sendo investigado pelas autoridades competentes, como a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF).
A morte de Heloísa reacende o debate sobre a atuação policial e a segurança das crianças em meio a operações policiais em áreas urbanas. Infelizmente, casos como esse não são isolados e representam uma realidade preocupante em diversas regiões do país.
Com a comoção causada por essa tragédia, é fundamental que haja um aprofundamento das investigações para esclarecer os fatos e determinar as responsabilidades. É imprescindível buscar formas de evitar que situações como essa se repitam e que a vida de crianças inocentes seja preservada.
Nesse momento de dor e luto, solidarizamo-nos com a família de Heloísa, relembrando a necessidade de união e luta por um país mais seguro e justo para todos os seus cidadãos, principalmente as crianças que são o futuro da nossa sociedade.