Após a morte dos policiais, três irmãos do suspeito de cometer o crime também foram assassinados. Além disso, a mãe do suspeito e outra mulher foram mortas. O oitavo morto foi o próprio suspeito, que segundo informações da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, teria entrado em confronto com os policiais antes de ser morto. A governadora classificou os crimes como bárbaros e informou que a polícia está investigando as circunstâncias de cada uma das mortes.
As investigações do MPPE serão conduzidas pelo Grupo de Atuação Conjunta Especial (Gace) Controle Externo, da 1ª Promotoria Criminal de Camaragibe, e pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O MPPE já requisitou laudos periciais e outras documentações relacionadas às investigações às autoridades competentes, como a Chefia da Polícia Civil, o Comando da Polícia Militar, o Instituto de Criminalística, o Instituto de Medicina Legal e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco.
A sequência de homicídios ocorrida em Camaragibe e Paudalho chocou a população local, que está em busca de respostas sobre o que pode ter motivado tamanha violência. A polícia já está empenhada na apuração dos fatos e contará com o apoio do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil para conduzir as investigações.
Essa série de assassinatos traz à tona a questão da segurança pública em Pernambuco, levantando preocupações sobre a atuação das forças policiais e a criminalidade no estado. O Ministério Público está comprometido em esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos, garantindo que a justiça seja feita.
É importante que os órgãos responsáveis pela investigação realizem um trabalho minucioso, reunindo todas as evidências necessárias para que os casos sejam solucionados de forma eficiente e assertiva. A sociedade pernambucana espera por resultados e confia que o Ministério Público e as autoridades policiais cumprirão seu papel na busca pela verdade e pela paz.