BRASIL – Ministro do STF determina soltura de investigados por fraudes nos cartões de vacinação de Bolsonaro.

No dia 19 de outubro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a soltura de quatro indivíduos envolvidos nas fraudes nos cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ailton Gonçalves Moraes Barros, Sérgio Rocha Cordeiro, Luís Marcos dos Reis e João Carlos de Sousa Brecha, todos ligados ao ex-presidente, foram liberados, porém com algumas restrições.

De acordo com a decisão do ministro, os acusados estão proibidos de utilizar as redes sociais e de deixar o país. Além disso, terão seus passaportes e autorizações de CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) cancelados. Como medida de segurança, eles serão monitorados por tornozeleira eletrônica.

Esses indivíduos foram presos em maio durante a Operação Venire da Polícia Federal (PF). A investigação tem como objetivo apurar a participação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na emissão de cartões falsos de vacinação contra a covid-19.

Segundo apurado nas investigações, Cid teria atuado para validar os cartões de vacina para sua esposa, Gabriela Santiago Cid, suas duas filhas, e posteriormente para Bolsonaro e sua filha menor de idade.

Essa decisão do ministro Alexandre de Moraes marca mais um capítulo dessa investigação. Vale lembrar que em agosto, Cid foi afastado do cargo de ajudante de ordens de Bolsonaro.

Essas fraudes nos cartões de vacinação são uma séria violação da lei, ainda mais quando envolvem um ex-presidente da República. É de extrema importância que a justiça seja feita e que os envolvidos sejam responsabilizados por seus atos.

Diante desse caso, surge novamente o debate sobre a necessidade de se combater as fake news e os crimes cibernéticos. A disseminação de informações falsas e a manipulação de dados são problemas que vêm se agravando nos últimos tempos e é preciso encontrar soluções efetivas para enfrentar essa realidade.

Espera-se que essa investigação seja conduzida de forma transparente e que os culpados sejam punidos de acordo com a lei. A sociedade brasileira precisa ter confiança no sistema judicial e na capacidade do país de combater a corrupção e garantir a honestidade e a integridade das instituições.

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