Essa medida atende a um pedido dos fabricantes nacionais de aço, que afirmam que poderão competir de forma mais equilibrada com os produtores internacionais. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), países como a China têm vendido aço ao Brasil por preços abaixo do mercado. Isso ocorre porque diversos governos, como o do México e dos Estados Unidos, elevaram as tarifas para barrar a importação desses produtos.
Os 12 itens que voltarão a pagar a tarifa original são: bobinas grossas, três tipos de bobinas a quente, dois tipos de bobinas a frio, chapas galvanizadas, chapas revestidas de alumínio e zinco, fios-máquina, barra inox a frio e dois tipos de tubos sem costura.
De acordo com o MDIC, apenas no primeiro semestre deste ano, foram importadas 1,5 milhão de toneladas desses produtos, com um aumento de até 714% em relação ao mesmo período de 2022, dependendo do item.
Além disso, o Gecex também discutiu sobre a Lista Covid, criada no início da pandemia para permitir a importação emergencial de insumos para o combate à doença com alíquotas reduzidas. Na próxima reunião, marcada para outubro, o Gecex avaliará o pedido do Ministério da Saúde para excluir 221 produtos dessa lista. No encontro desta terça-feira, o Ministério solicitou a manutenção de apenas oito itens dos 229 originais, que incluem medicamentos e dispositivos médicos.
Essas decisões têm como objetivo equilibrar o mercado nacional, garantindo condições mais justas para os produtores nacionais de aço e avaliando a necessidade de manter a facilidade de importação de insumos essenciais para o enfrentamento da pandemia.
