Mãe recebe dinheiro e velas para permitir estupro da filha de 16 anos em cidade do Agreste alagoano

No último sábado (16), um caso chocante deixou a pequena cidade de Coité do Noia, no Agreste alagoano, perplexa. A Polícia Civil, por meio da 5ª Delegacia Regional de Polícia (5 DRP), está investigando o caso de uma mãe que teria permitido que sua filha, uma adolescente de apenas 16 anos, fosse estuprada por um homem, em troca de R$ 20,00 e uma caixa de velas.

Segundo informações do delegado Rosivaldo Vilar, responsável pela 5 DRP, a vítima, sua mãe e uma prima foram ouvidas nas dependências da delegacia na manhã desta terça-feira (19). De acordo com o relato da adolescente, o homem entrou em sua casa, amarrou as suas mãos e a estuprou, tudo isso com o conhecimento e consentimento da própria mãe, que recebeu a quantia em dinheiro e as velas em troca.

A polícia descobriu que o suspeito do crime trabalha na Prefeitura de Coité do Noia e é amigo de um irmão da vítima, o que lhe dava acesso à residência da família. Foi uma prima da adolescente quem primeiro soube do estupro e prestou depoimento às autoridades.

Diante dos fatos, tanto a mãe quanto o acusado serão indiciados por estupro. O chefe de operações da 5 DRP, Diogo Martins, adiantou que as investigações ainda estão em curso e todas as versões do fato serão apuradas. O próximo passo será intimar o suspeito a prestar depoimento.

O ocorrido chocou a população de Coité do Noia e despertou uma onda de indignação nas redes sociais. Muitos internautas exigem punição severa para os responsáveis pelo crime, que traz consigo uma violência extrema contra uma adolescente indefesa.

Casos como esse mostram a importância de uma sociedade mais consciente e atenta. É fundamental que haja prevenção e combate a crimes dessa natureza, bem como o apoio e amparo às vítimas. As autoridades policiais e a sociedade como um todo devem unir esforços para que casos como esse não fiquem impunes.

Acompanharemos de perto as investigações desse triste episódio e estaremos atentos à punição dos envolvidos. É imprescindível que se faça justiça nesse caso e que a adolescente receba todo o suporte necessário para se recuperar desse trauma terrível.

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