Mulher recebe R$20,00 e caixa de velas para permitir estupro de filha de 16 anos; Polícia Civil investiga caso em Coité do Noia

A Polícia Civil está investigando um caso chocante que ocorreu na cidade de Coité do Noia, no Agreste alagoano. Uma mãe teria permitido que sua filha, uma adolescente de 16 anos, fosse estuprada por um homem em troca de R$ 20,00 e uma caixa de velas. A casa onde elas moram estava com a energia cortada, o que pode ter influenciado na decisão da mãe em aceitar a proposta.

Segundo informações do chefe de operações da 5ª DRP, Diogo Martins, a adolescente, a mãe e uma prima foram ouvidas na unidade policial nesta terça-feira. A vítima relatou que estava em sua casa quando o homem entrou em seu quarto, amarrou suas mãos e a estuprou, contando com a cumplicidade da mãe, que recebeu o dinheiro e as velas.

De acordo com as investigações da polícia, o suspeito do crime trabalha na Prefeitura de Coité do Noia e é amigo de um dos irmãos da adolescente, o que lhe dava acesso à residência da família. Uma prima da vítima foi a primeira a descobrir o estupro e prestou seu depoimento importante para a investigação.

Tanto a mãe quanto o acusado serão indiciados por estupro. Diogo Martins afirmou que as investigações estão em andamento e que todas as versões dos fatos estão sendo apuradas. O acusado será intimado a depor para fornecer sua versão dos acontecimentos.

Esse caso chocante chama atenção para a violência sexual que ainda assola nossa sociedade. É extremamente preocupante que uma mãe tenha permitido o estupro de sua própria filha em troca de uma quantia insignificante e um objeto tão banal como velas. É preciso que a justiça seja feita e que medidas de proteção sejam tomadas para garantir a segurança da adolescente e de outras possíveis vítimas.

A Polícia Civil continuará investigando o caso e espera obter mais informações que possam ajudar na prisão e condenação do acusado. O apoio e a solidariedade da comunidade são essenciais para combater essa grave violação dos direitos humanos e garantir que as vítimas recebam o devido amparo. A luta contra o estupro e a proteção das vítimas deve ser uma prioridade de todas as esferas da sociedade.

Sair da versão mobile