O dólar comercial fechou vendido a R$ 4,935, com uma alta de R$ 0,055, representando um aumento de 1,13%. A cotação da moeda operou em alta durante todo o dia, chegando a atingir a marca de R$ 4,91 no menor nível do dia por volta do meio-dia. No entanto, no período da tarde, a moeda norte-americana ganhou força e fechou próximo à máxima.
Essa cotação é a mais alta desde o dia 12 de setembro, quando chegou a atingir R$ 4,95. Com o desempenho de hoje, o dólar acumula um aumento de 1,36% no mês de setembro, mas registra uma queda de 6,52% ao longo do ano.
O mercado de ações também teve um dia tenso, com o índice Ibovespa, da B3, fechando aos 116.145 pontos, apresentando uma queda de 2,15%. Esse é o menor nível registrado desde o dia 8 de setembro, com destaque para as ações de bancos, petroleiras e mineradoras.
Os investidores estão reagindo à reunião do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, que ocorreu na quarta-feira, dia 20. Apesar de ter pausado o aumento das taxas de juros, o Fed indicou a possibilidade de elevá-las antes do fim de 2024 caso a inflação não diminua.
Nos últimos dias, um novo choque nos preços internacionais do petróleo voltou a pressionar a inflação nas economias avançadas. O preço do barril do petróleo do tipo Brent, que estava em torno de US$ 73 em junho, subiu para US$ 93 este mês. Esse fato está levando os principais bancos centrais a manterem as taxas de juros altas por mais tempo, o que acarreta em uma saída de recursos de países emergentes, como o Brasil.
Além disso, o mercado financeiro internacional também enfrentou uma turbulência, com o índice Dow Jones, das empresas industriais, caindo 1,08%. O S&P 500, das 500 maiores empresas, recuou 1,64%, enquanto o Nasdaq, das companhias de tecnologia, perdeu 1,82%.
É importante ressaltar que a Agência Brasil está divulgando informações sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em ocasiões extraordinárias, não mais diariamente. Os dados sobre a cotação do dólar e o nível da bolsa de valores estão sendo informados de forma mais esporádica.
Portanto, surge a incerteza quanto ao futuro dos mercados financeiros diante da perspectiva de taxas de juros mais altas que o esperado nas economias avançadas. Isso pode continuar a impactar negativamente o dólar e a bolsa de valores, além de desencadear momentos de turbulência nos mercados internacionais.
