Infelizmente, o pai de Anderson veio a óbito ainda no local do crime. Já a mãe e o adolescente foram levados para o Hospital Geral do Estado (HGE). No entanto, o jovem não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo. A mãe permanece internada na unidade hospitalar, recebendo tratamento para sua recuperação.
Chama a atenção o fato de que, somente neste ano, já foram registrados 30 casos de homicídios de pessoas em situação de rua em Alagoas. O último final de semana trouxe mais duas vítimas, ambos homens também em situação de rua, no bairro Clima Bom. Gilvan foi baleado na Rua Edgar de Góes Monteiro e acabou não resistindo aos ferimentos. Poucas horas depois, outro morador de rua, conhecido apenas como Arroz e Mago, foi assassinado no Conjunto Rosane Collor, também no Clima Bom. Ainda não se sabe se há alguma relação entre essas duas mortes.
Diante desses trágicos acontecimentos, o desembargador Tutmés Airan, do Tribunal de Justiça de Alagoas, e a secretária da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas, Maria José da Silva, se reuniram com o delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier. O objetivo do encontro foi discutir questões relacionadas à proteção de pessoas em situação de rua. Além disso, foi proposta uma colaboração conjunta para a implementação de um projeto abrangente de proteção aos indivíduos em vulnerabilidade social em todo o estado de Alagoas.
A violência contra pessoas em situação de rua é uma questão preocupante e exige ações e políticas efetivas por parte do poder público. Proteger essas pessoas e proporcionar condições dignas de vida é uma responsabilidade de todos. É necessário que o Estado se mobilize para garantir a segurança e o bem-estar desses cidadãos. O triste episódio envolvendo Anderson apenas ressalta a urgência de medidas concretas e eficientes para combater a violência e promover a justiça em Alagoas.