Homem de 51 anos é autuado em flagrante por agredir mulher em Arapiraca, enquadrado na Lei Maria da Penha

No último domingo (14), um homem de 51 anos foi autuado em flagrante pelo crime de lesão corporal e violência doméstica no bairro Planalto, em Arapiraca. A ação foi realizada pelo delegado Manoel Acácio Júnior, titular do 62° Distrito Policial, que atuava como plantonista na Central de Polícia.

De acordo com as informações apuradas, uma guarnição do 3º Batalhão da Polícia Militar de Arapiraca foi acionada para verificar uma ocorrência de violência doméstica. Ao chegarem ao local, os policiais constataram que um homem estava agredindo fisicamente sua companheira.

Durante a abordagem, os militares verificaram a veracidade do fato, constatando lesões na boca da vítima, reforçando a gravidade da situação. Diante disso, o delegado Acácio Júnior decidiu autuar o agressor com base na Lei Maria da Penha, que prevê a punição para crimes cometidos no âmbito doméstico.

É importante ressaltar que a Lei Maria da Penha foi criada no ano 2006 com o objetivo de coibir e prevenir a violência contra mulheres. Ela estabelece medidas de proteção à vítima e prevê penalidades para os agressores. No caso em questão, o agressor está à disposição da Justiça, aguardando as devidas providências legais.

A violência doméstica é um grave problema social que afeta milhares de mulheres em nosso país. É responsabilidade do Estado garantir a integridade física e psicológica das vítimas, além de fiscalizar e punir os agressores de forma efetiva.

Nesse sentido, é fundamental que a sociedade como um todo esteja atenta e denuncie qualquer tipo de violência doméstica. A denúncia é um passo importante para coibir essas práticas e garantir a proteção das vítimas.

Os canais de denúncia disponíveis são o número 180, que funciona 24 horas por dia e é gratuito, além das delegacias especializadas de atendimento à mulher. A denúncia pode ser anônima e é garantido o sigilo das informações.

É fundamental que o poder público adote medidas eficazes para combater a violência doméstica, realizando campanhas de conscientização, capacitando profissionais e ampliando o acesso das vítimas a serviços de proteção e assistência.

Somente com ações integradas e um trabalho conjunto entre Estado, sociedade civil e instituições é possível construir uma realidade em que todas as pessoas, independentemente do gênero, possam viver em segurança e sem medo de violência.

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