ALAGOAS – Equipe do Centro de Animais Silvestres visita áreas para possível soltura de espécies em Alagoas.

Equipe do Centro de Animais Silvestres visita áreas para possível soltura de espécies

Na última sexta-feira, 22 de setembro, a equipe do Centro de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) vistoriou uma área que pode se tornar mais um local para a soltura de espécies silvestres. O objetivo dessa ação é preservar a fauna silvestre, uma das preocupações do instituto.

A vistoria e definição de áreas para soltura de animais são ações recorrentes da equipe do Cetas, que também é administrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Durante a vistoria, foi feito o levantamento de drone para a captação de imagens aéreas e a observação da fauna e flora do ambiente. A presença dos proprietários foi fundamental para explicar os trâmites que virão após essa primeira etapa e sanar dúvidas sobre a construção de um viveiro de aclimatação na região.

Segundo Ana Cecília Pires, veterinária e bióloga do IMA no Cetas, é necessário identificar os habitats de toda a área para definir quais espécies podem ser soltas em cada região. Dependendo da espécie, a ajuda do proprietário será necessária para construir o viveiro de aclimatação.

O viveiro de aclimatação é um espaço construído nas áreas de soltura que auxilia na adaptação dos animais na natureza. É importante que o responsável pela área possa ajudar levando comida para aquele ambiente até que as espécies se adequem e consigam procurar alimento na região.

No mesmo dia da vistoria, também foram soltos 10 animais de diferentes espécies em uma região já cadastrada. Entre as espécies soltas estavam jiboia, cobra verde, cobra coral verdadeira, cassaco e tamanduá mirim.

Os interessados em cooperar nesse tipo de execução e que possuam uma área com potencial para se tornar uma região de soltura podem entrar em contato com o IMA através do telefone (82) 3512-5999 e solicitar direcionamento técnico. Uma equipe irá até o local para vistoriar e, caso o ambiente seja propício, toda a documentação necessária será enviada para entrada no protocolo do órgão e cadastro da área.

É importante ressaltar que a área precisa ser relativamente grande, segura e fornecer um ambiente semelhante ao habitat natural do animal, incluindo abrigo, comida e água. Todas essas especificações são necessárias para garantir que os animais tenham mais chances de sobrevivência e sucesso na reintegração à natureza.

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