BRASIL – “Dólar atinge maior valor em 40 dias e bolsa de valores registra queda pelo quarto dia consecutivo em dia de nervosismo no mercado global”

Nesta terça-feira (26), o mercado financeiro global viveu um dia de nervosismo, refletido nas quedas da bolsa de valores e na elevação do dólar. A moeda norte-americana se aproximou da marca de R$ 5 e fechou no seu maior valor em 40 dias. Enquanto isso, a bolsa de valores registrou sua quarta queda consecutiva, atingindo o menor nível em quase quatro meses.

O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 4,987, com uma alta de R$ 0,021 (+0,42%). Embora tenha começado o dia em baixa, a cotação voltou a subir após a abertura do mercado norte-americano, alcançando o patamar de R$ 4,99 por volta das 16h30. Com esse desempenho, a moeda acumula uma alta de 0,73% em setembro, enquanto registra uma queda de 5,55% ao longo do ano.

No que diz respeito ao mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 114.193 pontos, apresentando um recuo de 1,49%. Esse resultado representa o menor patamar registrado desde o dia 5 de junho.

Dois fatores externos contribuíram para a instabilidade no mercado financeiro. Nos Estados Unidos, os investidores voltaram a especular sobre uma possível alta de juros do Federal Reserve (Fed), o Banco Central do país, antes do final do ano. Essa expectativa se fortaleceu após a divulgação de indicadores econômicos que evidenciam o superaquecimento da economia norte-americana, aumentando a possibilidade de uma elevação das taxas de juros no segundo semestre.

Além disso, a economia chinesa também gerou preocupações. A descoberta de novos escândalos contábeis na incorporadora Evergrande renovou os temores de uma crise mais profunda no mercado imobiliário chinês. Esse cenário afeta especialmente os países emergentes, entre eles o Brasil, que são grandes exportadores de commodities para a China.

É importante ressaltar que os dados foram divulgados sem a mencionar a fonte, mas foram fornecidos pela Reuters. A expectativa dos investidores em relação aos próximos passos do Federal Reserve e o receio em relação à economia chinesa continuam gerando incertezas e, consequentemente, impactando o mercado financeiro global.

Sair da versão mobile