Esse é o maior valor do dólar desde 31 de maio, quando fechou em R$ 5,07. Em setembro, a moeda acumula uma alta de 1,96%, mas registra uma queda de 4,93% ao longo de 2023.
Enquanto isso, a bolsa de valores teve um pequeno alívio, após uma sequência de cinco quedas consecutivas. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia com uma pequena alta de 0,12%, atingindo os 114.327 pontos. Apesar desse leve aumento, as ações de bancos e varejistas registraram quedas, enquanto as petroleiras, mineradoras e companhias aéreas apresentaram fortes altas.
Essa é a terceira alta consecutiva do dólar, que teve seu início na semana passada, após o Federal Reserve indicar a possibilidade de elevação dos juros básicos nos Estados Unidos ainda este ano. Essa medida tem como objetivo controlar a inflação e equilibrar a maior economia do mundo. Em resposta, as taxas de longo prazo dos títulos do Tesouro norte-americano atingiram o maior nível desde 2013, levando à fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
Além disso, a expectativa de novos aumentos dos juros nos Estados Unidos é agravada pela queda da taxa Selic no Brasil. A diferença entre a taxa brasileira e a norte-americana diminui, mesmo que ainda esteja entre as maiores do mundo. Essa situação, associada às dificuldades do governo em cumprir a promessa de zerar o déficit primário no próximo ano, gera pessimismo entre os investidores.
No entanto, é importante ressaltar que a situação econômica é dinâmica e sujeita a mudanças, influenciadas por diferentes fatores que afetam o mercado financeiro.