Este é o segundo incidente de morte ocorrido na clínica este ano. Em março, outra vítima, um homem de 27 anos, foi encontrado sem vida com sinais de violência no pescoço, resultando na prisão de três funcionários da instituição.
Além disso, a SSP informou que a clínica já possui outros dois boletins de ocorrência registrados em 2020 relacionados ao mesmo caso. Trata-se do desaparecimento de um homem de 54 anos, que havia fugido da reabilitação em junho do ano passado e foi encontrado em outubro.
Após uma inspeção realizada pela prefeitura de Embu-Guaçu, constatou-se que a clínica estava operando sem alvará e, por isso, foi interditada. A Vigilância Sanitária conduziu uma avaliação dos medicamentos presentes no local e a equipe de Assistência Social confirmou que não havia mais internos na clínica após a interdição.
A prefeitura destacou que o processo de fiscalização é acionado a partir de denúncias da comunidade ou informações do Estado, com o objetivo de verificar se as clínicas de reabilitação estão em conformidade com as normas e regulamentos de saúde. No caso da Clínica Projeto Kairos, a falta de sinalização e o funcionamento clandestino foram fatores determinantes para escapar da detecção das autoridades.
As investigações sobre as mortes ocorridas na clínica de reabilitação Kairos Prime seguem em andamento, e o caso chama a atenção para a necessidade de maior rigor na fiscalização dessas instituições, garantindo a segurança e o bem-estar dos pacientes. É fundamental que as autoridades competentes estejam atentas e respondam de forma eficaz às denúncias e irregularidades, evitando tragédias como essa no futuro. A sociedade espera por uma resposta rápida e justa em relação a esse grave ocorrido.