Dois atletas brasileiros foram responsáveis pelas medalhas de ouro. Arthur Silva, natural do Rio Grande do Norte, brilhou na categoria até 90 quilos para atletas da classe J1, que engloba atletas cegos totais. Outro destaque foi Wilians Araújo, da Paraíba, que venceu na categoria acima de 90 quilos, também da classe J1.
Em entrevista após a vitória, Arthur Silva expressou sua gratidão aos órgãos e instituições que o apoiam. Ele agradeceu à Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais, ao Comitê Paralímpico Brasileiro, ao Ministério do Esporte, ao Programa Bolsa Atleta e a todos os seus patrocinadores. O atleta ressaltou ainda a importância do apoio dos torcedores.
Além das duas medalhas de ouro, o Brasil também garantiu três medalhas de prata. Antônio Tenório, paulista e companheiro de equipe de Arthur Silva, ficou com a segunda colocação após ser derrotado pelo colega na final. Rebeca Silva, na categoria acima de 70 quilos da classe J2, e Rosi Andrade, na categoria até 48 quilos da classe J1, também subiram ao pódio na segunda posição.
A equipe brasileira completou seu desempenho no Grand Prix com dois bronzes. Harlley Arruda, na categoria até 73 quilos da classe J1, e Elielton Oliveira, na categoria até 60 quilos também da classe J1, conquistaram a terceira posição.
No geral, o Brasil terminou a competição na terceira colocação. O primeiro lugar ficou com o Uzbequistão, que conquistou seis medalhas de ouro e três de bronze. A China ficou em segundo lugar, com três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze.
O Grand Prix de Baku de judô paralímpico foi marcado por grandes lutas e alto nível técnico dos competidores. Para os atletas brasileiros, a competição serviu como preparação importante para os próximos desafios e reforçou a força do judô paralímpico nacional.