Acusados do assassinato do policial militar Vanísio Santana de Araújo irão a Júri Popular após dois anos do crime

No próximo dia 3, terça-feira, está marcado o julgamento dos três acusados de envolvimento no assassinato do policial militar Vanísio Santana de Araújo, que aconteceu há dois anos. Lucas Oliveira dos Santos, Maciel Araujo de Oliveira e Weverton Henrique da Silva Oliveira serão levados a Júri Popular para responderem pelo crime.

O julgamento, que terá início às 9h, será conduzido pelo juiz Helestron Silva da Costa, da 8ª Vara Criminal de Arapiraca. A expectativa é que seja um processo longo, com a apresentação de provas e depoimentos das testemunhas.

O crime ocorreu em 28 de janeiro de 2021, quando o sargento da reserva da Polícia Militar, Vanísio Santana, foi brutalmente retirado de um micro-ônibus, espancado e morto em um posto de combustíveis no bairro Nova Esperança, em Arapiraca. Testemunhas relataram que os criminosos chegaram em um carro Gol e invadiram o veículo de transporte complementar. Em seguida, retiraram o sargento à força do micro-ônibus e o assassinaram com sua própria arma.

Após o crime, as autoridades de Segurança Pública iniciaram uma intensa busca pelos suspeitos. Eles foram capturados posteriormente na cidade do Conde, na Bahia. Durante a prisão, a Polícia Militar da Bahia interceptou o carro dos criminosos durante uma blitz montada com base nas informações de inteligência fornecidas pela Segurança Pública de Alagoas.

Agora, após dois anos de investigações e preparação do processo, chegou a hora dos acusados enfrentarem a Justiça. A sociedade aguarda ansiosa por esse julgamento, que representa um importante passo na busca por justiça e no combate à impunidade.

A família do policial militar, assim como toda a corporação, espera que os responsáveis sejam condenados e paguem pelo crime cometido. A morte de Vanísio Santana deixou uma grande lacuna na sociedade e é importante que esse caso seja rigorosamente resolvido para que outros agentes de segurança não se tornem vítimas de violência impune.

O julgamento será acompanhado de perto por familiares, amigos e colegas de trabalho do policial militar. A expectativa é que a Justiça seja feita e que os réus recebam a punição adequada pelos seus atos. O dia 3 de outubro marcará um importante capítulo na história desse caso e na luta por segurança e justiça em Alagoas.

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