O ministro ressaltou que a pasta que ele comanda pretende melhorar a atuação dos conselheiros tutelares e encontrar meios de responsabilizar aqueles que se distanciarem da missão que lhes foi confiada. Para Almeida, os conselheiros são funcionários públicos e devem ser valorizados como tal, além de terem a mesma responsabilidade dos demais servidores públicos. Ele enfatizou que o Conselho Tutelar não deve ser utilizado para fazer proselitismo político ou religioso, mas sim para cuidar das crianças e adolescentes, conforme determinado pela lei.
No município de São Paulo, onde o ministro participou da eleição como votante, há 1.240 candidatos disputando 260 vagas de conselheiros tutelares. A capital paulista possui o maior colégio eleitoral do país e registrou cerca de 150 mil votantes nas últimas eleições para o conselho tutelar. Esse número é próximo ao de eleitores em municípios como Araçatuba, que possui 143 mil eleitores, e Bragança Paulista, que tem 126,8 mil eleitores, de acordo com dados da prefeitura.
A eleição unificada de conselheiros tutelares é um processo importante para garantir a proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes. Esses conselheiros têm o papel de zelar pelo cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, promovendo ações que visem à garantia de uma infância e adolescência saudáveis e seguras. Portanto, a intenção do governo em aprimorar a eleição e garantir que os conselheiros atuem de acordo com as diretrizes estabelecidas pela legislação é fundamental para o bem-estar das crianças e dos adolescentes do país.