O envio de cerca de 300 agentes da Força Nacional de Segurança, autorizado por Dino a pedido de Castro, inclui também o envio de 270 homens da Polícia Rodoviária Federal. Além disso, serão enviadas 50 viaturas, 22 carros blindados, um helicóptero e um veículo de resgate. O objetivo inicial será realizar uma ação conjunta no Complexo da Maré, porém o plano é expandir as ações para outras áreas ao longo dos meses.
Durante entrevista coletiva após a reunião, Castro afirmou que o trabalho será realizado de forma integrada, com foco na desestruturação e prisão de lideranças do crime organizado. O governador destacou a importância das ações de inteligência para combater as organizações criminosas, sejam elas milícias, narcomilícias ou facções.
Uma das prioridades será o combate às chamadas ‘narcomilícias’, que são associações entre grupos que atuam no tráfico de drogas e as milícias, grupos paramilitares que dominam territórios no estado do Rio de Janeiro. Castro ressaltou que, após o enfraquecimento das milícias causado pela força-tarefa estadual, o tráfico passou a tentar conquistar áreas antes dominadas por esses grupos, resultando na formação das narcomilícias.
O governador ressaltou a importância da operação no Complexo da Maré como ponto de partida para combater o crime organizado em outras comunidades. Através do sucesso dessa operação, espera-se irradiar as ações para outras áreas do estado.
Em resumo, o governo do Rio de Janeiro planeja uma atuação conjunta e indefinida das forças de segurança federais, em apoio às polícias estaduais, para combater e desestruturar o crime organizado no estado. O foco será a prisão de lideranças e a integração das ações de inteligência. A operação terá início no Complexo da Maré e seguirá para outras comunidades caso seja bem-sucedida. O combate às narcomilícias, associações entre grupos do tráfico e milícias, também será uma prioridade.