Acusados de espancar e assassinar militar da reserva são condenados a penas que somam mais de 54 anos

Três homens foram condenados após júri popular realizado no Fórum de Arapiraca, cidade onde o crime foi cometido, por espancarem e assassinar o militar da reserva Vanísio Santana de Araújo. As penas somadas chegam a mais de 54 anos. O promotor de justiça Izelman Inácio foi responsável pela acusação de homicídio qualificado e destacou a gravidade dos crimes.

O réu Maciel, de 36 anos, confessou ter sido o autor dos disparos contra o PM, mas negou intenção de matá-lo. Ele foi condenado a 23 anos e três meses de prisão. Os advogados Lucas Sales, Carolina Adorno e Cícero Leite foram os responsáveis por sua defesa.

Lucas, de 27 anos, alegou não se lembrar de como a briga começou. Ele afirmou que durante a confusão, tirou a arma da mão do PM e a entregou a Maciel, com a intenção apenas de desarmar o policial. Neste caso, o crime foi reclassificado para lesão corporal seguida de morte, e Lucas foi condenado a 8 anos e oito meses de reclusão. O Ministério Público já anunciou que vai recorrer desta sentença, pois entende que o réu teve uma participação determinante no crime.

Weverton, de 24 anos, confirmou ter dado socos e chutes na vítima, mesmo ela já estando desacordada. No entanto, o acusado alegou ter agido em legítima defesa. Ele também recebeu a pena de 23 anos e três meses de reclusão. A defesa dos dois últimos réus foi feita pelo defensor público Marcos Antônio da Silva Freire.

O caso do assassinato do militar da reserva chocou a cidade de Arapiraca. O júri popular foi acompanhado de perto pela comunidade local, que buscava por justiça para o ocorrido. O promotor de justiça e a acusação foram firmes ao apresentar as evidências e pedir por penas severas aos responsáveis. Agora, com a condenação dos três homens, a expectativa é de que a comunidade possa encontrar algum conforto e ações como essa sejam inibidas.

A condenação dos réus é um passo importante para combater a violência e garantir a segurança da população. A atuação do Ministério Público e dos advogados de defesa foi fundamental para que a justiça fosse feita. No entanto, a defesa já anunciou que irá recorrer da sentença de Lucas, na tentativa de rever a sua pena.

O caso serve como um lembrete das graves consequências da violência e da importância de se repensar as reações impulsivas em momentos de conflito. É fundamental promover um maior diálogo e incentivar formas pacíficas de resolução de conflitos, a fim de evitar tragédias como essa no futuro.

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