Segundo Toffoli, a divulgação das imagens e dados das pessoas suspeitas não é fundamental neste momento, uma vez que as potenciais vítimas e agressores já foram identificados. O ministro ressaltou que a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas devem ser preservadas, e que as imagens devem ser utilizadas apenas para fins de investigação.
No mês passado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou ter recebido da Itália as mídias relevantes sobre o caso. A pasta é responsável por viabilizar as cooperações internacionais em investigações.
Alexandre de Moraes relatou ter sido hostilizado por brasileiros que o reconheceram no Aeroporto de Fiumicino, em Roma, no dia 14 de junho. De acordo com o ministro, o grupo o ofendeu e agrediu fisicamente seu filho, que levou um tapa no rosto.
A Polícia Federal agiu rapidamente e identificou três pessoas envolvidas no episódio em apenas dois dias. Em seguida, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa dos suspeitos, o casal Roberto Mantovani Filho e sua esposa, Andrea Mantovani, e o genro deles Alex Zanatta.
Com a prorrogação do prazo para a investigação, a PF terá mais tempo para esclarecer todos os detalhes do caso e identificar possíveis cúmplices ou motivações por trás das ofensas e agressões. O Ministério da Justiça continuará auxiliando nas cooperações internacionais necessárias para o andamento das investigações.
As imagens das agressões, que foram enviadas pelas autoridades italianas, permanecerão em sigilo, garantindo assim a preservação da intimidade e imagem das pessoas envolvidas. O objetivo principal é garantir que a investigação ocorra de maneira adequada e justa, respeitando os direitos individuais de todas as partes envolvidas. A partir de agora, caberá à Polícia Federal e ao sistema de justiça conduzir as próximas etapas desse processo.