De acordo com informações do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), o filho da mulher envolvida teria efetuado os disparos contra a vítima, após ter conhecimento do acontecido. Em seguida, o agressor fugiu do local.
A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e encaminhou imediatamente a vítima ao Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche da Barra, para receber os cuidados médicos necessários. O homem foi atingido no braço direito, na coxa esquerda e nas costas do lado direito.
Após consulta junto ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), foi constatado que a vítima já possuía acusações de estupro em seu histórico, porém não havia mandado de prisão em aberto e ele não havia cumprido nenhuma pena relacionada a esse crime.
O caso chama atenção para a situação de vulnerabilidade vivenciada pelas pessoas que vivem com o HIV. A falta de informação adequada sobre a doença pode levar a episódios de violência como esse, em que a vítima é exposta a riscos desnecessários e à discriminação.
A Polícia Civil foi acionada para investigar as circunstâncias do ocorrido e identificar o autor dos disparos. Além disso, é necessário um trabalho de conscientização e educação para combater o estigma e a discriminação que ainda cercam as pessoas que convivem com o HIV.
É importante ressaltar que as pessoas soropositivas têm o direito de viver sua sexualidade de forma segura e consensual, utilizando preservativos durante as relações sexuais e tendo acesso aos cuidados médicos necessários para manter uma boa qualidade de vida.
O Hospital Geral do Estado (HGE) está prestando os cuidados médicos necessários ao paciente, que está em estado estável e sob observação. As autoridades devem garantir que o agressor seja responsabilizado pelos seus atos e que casos como esse sejam tratados com a seriedade que merecem, visando sempre a proteção e o respeito aos direitos de todas as pessoas envolvidas.