Essa decisão já havia sido tomada em julho, quando os agentes da Força Nacional foram autorizados a atuar junto ao órgão de proteção e fiscalização das unidades de conservação federais (UC) e combate aos crimes ambientais. Com a prorrogação, os militares continuarão a combater o desmatamento, a extração ilegal de minério e madeira, a invasão de áreas federais e os incêndios na vegetação.
O combate ao crime ambiental é uma das principais preocupações do governo federal, que tem se empenhado em diversas frentes para enfrentar essa questão. De acordo com um estudo divulgado pela Rede de Observatórios da Segurança em junho, a exploração ilegal de insumos florestais possui conexões com redes de crime organizado, incluindo o narcotráfico.
Em relação à operação da Força Nacional, a Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública não divulga o número de agentes disponíveis para atuar nessas ações de proteção ambiental. No entanto, cada operação é planejada e recebe o apoio logístico do ICMBio.
Essa prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública nas ações de proteção ambiental é uma medida importante para garantir a preservação das áreas de atuação do ICMBio. O desmatamento, a extração ilegal de recursos naturais e a invasão de áreas federais representam ameaças significativas ao meio ambiente e à biodiversidade.
Porém, é essencial que o governo federal invista não apenas em ações de repressão, como o uso da Força Nacional, mas também em políticas de prevenção e conscientização. Somente dessa forma poderemos combater efetivamente o crime ambiental e promover a preservação do nosso patrimônio natural. A prorrogação do emprego da Força Nacional é um passo importante nessa direção.