BRASIL – Polícia Federal define participação em investigação do assassinato de três médicos no Rio de Janeiro

Na manhã desta quinta-feira (5), a cidade do Rio de Janeiro acordou perplexa com o assassinato de três médicos na orla da Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. A participação da Polícia Federal (PF) nas investigações deste crime será definida ainda hoje durante uma reunião entre o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, e o governador Claudio Castro.

Segundo informações da Polícia Militar, os quatro médicos estavam em um quiosque na orla quando foram abordados por homens em um carro. Os atiradores dispararam contra as vítimas, resultando na morte de Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. Outra vítima ficou ferida e foi levada para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde seu estado de saúde estável.

Os médicos assassinados eram de São Paulo e estavam na cidade maravilhosa para participar de um congresso internacional de cirurgia minimamente invasiva de tornozelo e pé. Marcos Corsato era médico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Universidade de São Paulo (USP), enquanto Diego Bomfim e Perseu Almeida eram registrados nos conselhos de medicina de São Paulo e Bahia, respectivamente.

Um fato que chamou atenção foi a relação familiar entre Diego Bomfim e a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), além de ser cunhado do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Diante dessa triste situação, o MJSP divulgou uma nota informando que Ricardo Cappelli já está na cidade para se reunir com o governador a fim de definir as primeiras medidas a serem tomadas pela PF nas investigações.

A sociedade carioca e a comunidade médica estão abaladas com essa tragédia. É de extrema importância que as autoridades conduzam uma investigação minuciosa e eficiente para elucidar esse crime e levar os responsáveis à justiça. O apoio da Polícia Federal nas investigações reforça o compromisso do governo em garantir a segurança e a integridade de seus cidadãos.

Espera-se que as autoridades competentes, em parceria com a Polícia Federal, trabalhem incansavelmente para identificar e prender os responsáveis por esse crime bárbaro. A violência indiscriminada contra profissionais da saúde, que estão na linha de frente no combate à pandemia, é inaceitável e requer uma resposta enérgica e eficaz do Estado. A população espera que a justiça seja feita e que casos como esse sejam cada vez mais raros em nossa sociedade.

Botão Voltar ao topo