Os médicos Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica. Eles foram assassinados enquanto estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, próximo ao hotel onde ocorria o evento.
A repercussão do crime foi grande, com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestando sua tristeza e indignação pelo ocorrido. O governador do Rio de Janeiro também se pronunciou e determinou que a Polícia Civil utilize todos os recursos necessários para chegar à autoria dos assassinatos.
Além disso, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) classificaram o crime como brutal e demonstraram solidariedade à família de uma das vítimas, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).
Diante da gravidade da situação, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo determinou o envio de equipes da Polícia Civil paulista para auxiliar nas investigações. O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa e o Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) serão os responsáveis por colaborar com as autoridades do Rio de Janeiro.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, também informou que o secretário executivo do MJ, Ricardo Cappelli, irá ao Rio de Janeiro para se reunir com a direção da Polícia Federal e com o governo estadual, buscando uma integração entre as forças de segurança nas investigações.
Ainda não há informações sobre a motivação do crime, mas as autoridades estão determinadas a esclarecer o caso e garantir que os responsáveis sejam punidos. O trágico assassinato dos médicos chocou a sociedade e acendeu um alerta para a necessidade de se combater a violência e garantir a segurança de todos os cidadãos.