Florianópolis foi a cidade onde a cesta básica apresentou o maior custo, sendo estimado em R$ 747,64. Em seguida, aparecem Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, com valores de R$ 741,71, R$ 734,77 e R$ 719,92, respectivamente. Por outro lado, os menores valores foram registrados em Aracaju, João Pessoa e Recife, com custos de R$ 532,34, R$ 562,60 e R$ 570,20, respectivamente.
Ao comparar o preço da cesta básica de setembro de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi observada uma queda em oito capitais, variando entre -4,9% em Campo Grande e -0,3% em Porto Alegre. Por outro lado, nove capitais apresentaram aumento no preço, com destaque para Fortaleza, Natal e Aracaju, com percentuais de 3,1%, 3% e 2,6%, respectivamente.
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o custo da cesta básica diminuiu em 12 capitais, com quedas expressivas em Goiânia, Campo Grande e Brasília, com reduções de 10,4%, 9,2% e 9,1%, respectivamente. As maiores altas foram registradas em Natal, Aracaju e Recife, com aumentos de 2,5%, 2,1% e 0,9%, respectivamente.
Considerando a cesta básica mais cara, que foi a de Florianópolis, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário no mês de setembro deveria ter sido de R$ 6.280,93, ou seja, 4,76 vezes o valor do salário mínimo vigente, que era de R$ 1.320,00. Essa estimativa é baseada na determinação constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir todas as despesas básicas de uma família.
No que diz respeito aos produtos, o preço da carne bovina de primeira apresentou queda em 15 das 17 capitais pesquisadas. O leite integral e a manteiga também registraram redução em 14 capitais. O feijão carioquinha teve diminuição de preço em todos os locais onde é pesquisado. O café em pó teve redução de preço em 13 capitais, enquanto a batata registrou queda em todas as dez cidades onde é pesquisada, na região Centro-Sul do país.
Por outro lado, o preço do feijão tipo preto apresentou aumento em quatro das cinco capitais onde é pesquisado, que incluem a região Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O arroz agulhinha teve aumento de preço em 15 das 17 capitais pesquisadas.
Em resumo, o preço da cesta básica de alimentos teve quedas em várias capitais do país, mas ainda se mantém alto em algumas regiões. Além disso, alguns produtos apresentaram redução de preço, enquanto outros tiveram aumento, o que mostra a volatilidade do mercado de alimentos.