Os eleitores chilenos estão demonstrando desânimo com a segunda tentativa de redigir uma nova Constituição para o país, liderada desta vez pelos conservadores. Isso se deve ao fato de que as medidas à direita propostas, como o endurecimento das leis sobre o aborto, estão afastando a maioria dos eleitores. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de pesquisas Cadem, mais da metade dos chilenos, ou seja, 54% dos entrevistados, planeja votar contra a nova Constituição.
Essa alta taxa de rejeição está relacionada à desaprovação das mudanças propostas, à falta de confiança nos conselheiros encarregados de redigir o texto e a outras preocupações, como o aumento da criminalidade. Muitos acreditam que o texto atual não reflete a sociedade chilena como um todo, mas sim apenas um setor político específico.