De acordo com o relato do policial civil responsável pela prisão, ele recebeu um chamado e encontrou o suspeito dentro da secretaria. Ao se aproximar, o homem se recusou a se identificar e resistiu à prisão, sendo necessário imobilizá-lo para encaminhá-lo até a delegacia.
A vítima já havia registrado um Boletim de Ocorrência anteriormente, após observar comportamentos suspeitos do indivíduo nos dias anteriores. No momento da prisão, a servidora estava no trabalho e o suspeito foi flagrado na porta da Rede Acolhe, da Seprev, aparentemente esperando por ela.
Apesar de negar a prática do crime, justificando que estava na Secretaria para buscar informações sobre o filho, o suspeito foi detido em flagrante. Além disso, a vítima obteve uma medida protetiva de urgência para garantir sua segurança.
O crime de perseguição, ou “stalking”, é uma conduta que cria um clima de medo e insegurança para a vítima, podendo incluir ameaças, monitoramento constante e invasão de privacidade. Caracteriza-se como um crime contra a liberdade individual e pode resultar em penas de até três anos de prisão.
As autoridades estão alertando para a importância de denunciar casos de perseguição, a fim de evitar que a situação se agrave e garantir a segurança das vítimas. É fundamental que as pessoas estejam cientes de seus direitos e conheçam os meios disponíveis para buscar proteção.
A prisão desse suspeito serve como um exemplo de que o crime de perseguição não será tolerado e que medidas serão tomadas para garantir a segurança das vítimas. O caso será investigado pelas autoridades competentes para esclarecer todos os detalhes e seguir com as devidas providências legais.
A polícia espera que essa ação tenha repercussões positivas, encorajando outras vítimas a denunciarem casos similares. A conscientização sobre o crime de perseguição é essencial para a prevenção e combate a essa prática, garantindo a proteção das vítimas e a punição dos agressores.