Através de uma nota oficial, o governo brasileiro condenou veementemente os bombardeios e ataques terrestres que têm ocorrido em Israel. Segundo o comunicado, não há justificativa para a violência, especialmente quando se trata de ataques a civis. O governo brasileiro pede para que todas as partes envolvidas exerçam contenção máxima, a fim de evitar uma escalada ainda maior da situação.
O Brasil também reforçou seu compromisso com a solução de dois Estados, nos quais Palestina e Israel possam conviver em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e reconhecidas internacionalmente. Essa posição reflete a postura diplomática brasileira, que busca uma solução negociada para o conflito na região.
Os ataques já vitimaram pelo menos 20 cidadãos israelenses, deixando mais de 500 feridos. Nesse sentido, o Brasil manifestou seus sentimentos às famílias das vítimas e expressou sua solidariedade ao povo de Israel. Até o momento, não há notícias de vítimas entre a comunidade brasileira presentes em Israel e na Palestina.
Em sua nota oficial, o governo destacou a importância de retomar as negociações de paz, ressaltando que a mera gestão do conflito não é uma alternativa viável para a questão Israel-Palestina. Além disso, o Brasil lamenta que, no ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, a situação de segurança esteja se deteriorando cada vez mais entre as duas partes.
É importante ressaltar que, após o bombardeio de cinco mil foguetes, ocorreu uma resposta imediata de Israel. O país declarou Estado de Alerta de Guerra e ordenou a mobilização dos reservistas. A operação “Espadas de Ferro” foi iniciada em resposta aos ataques, com o bombardeio de pontos estratégicos da Faixa de Gaza por dezenas de aviões de combate israelenses.
Diante de toda essa escalada de violência e do risco iminente de uma guerra, a convocação dessa reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas mostra a preocupação do governo brasileiro com a situação e busca encontrar medidas efetivas para a busca de uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre Israel e Palestina.