De acordo com estudos, mais de três bilhões de pessoas ao redor do mundo são adeptas dos games, sendo que cerca de 500 milhões têm interesse em competições do tipo, seja em jogos que simulam esportes ‘convencionais’ ou de outros tipos. Esses dados demonstram o potencial desse mercado e o interesse que essas competições despertam.
Um ponto relevante destacado pelo presidente do COI é que a maioria dos jogadores de E-Sports possui menos de 34 anos, faixa etária que é de especial interesse para a organização. Isso demonstra que os jogos eletrônicos têm forte apelo entre os mais jovens e podem ajudar a atrair uma nova audiência para os Jogos Olímpicos.
A criação de uma Olimpíada de E-Sports segue a tendência do COI em investir nas competições eletrônicas. Em 2021, a entidade lançou a Série E-Sports Olímpica, um circuito de competições de esportes eletrônicos, e recentemente realizou a Semana de E-Sports em Singapura. O evento contou com debates, exibições e competições em diversos jogos, tanto simuladores de modalidades reais quanto jogos de sucesso como ‘Just Dance’ e ‘Fortnite’.
Segundo Bach, esses eventos são os primeiros passos para a introdução dos jogos eletrônicos nas Olimpíadas. A ideia é que, num futuro próximo, os jogadores de E-Sports tenham a oportunidade de competir nos Jogos Olímpicos, assim como os atletas tradicionais.
A proposta de incluir os E-Sports nas Olimpíadas é uma decisão pioneira e reflete as mudanças no cenário esportivo mundial. Com a crescente popularidade dos jogos eletrônicos, é natural que o COI busque adaptar-se e atrair novas audiências para seus eventos.
No entanto, a inclusão dos jogos eletrônicos nas Olimpíadas ainda é uma iniciativa em estudo e enfrentará desafios, como definir quais serão as modalidades disputadas e como garantir a integridade das competições. Mas, com a declaração de Thomas Bach, fica clara a disposição do COI em explorar essa nova fronteira dos esportes.
