Em nota, o Comando Militar do Sudeste afirmou que essas metralhadoras eram classificadas como “inservíveis”, ou seja, não estavam em condições de funcionamento e haviam sido recolhidas para manutenção, sendo armazenadas no arsenal. O arsenal em questão é uma unidade técnica de manutenção responsável pelo processo de desfazimento e destruição de armamentos que não podem ser reparados.
Diante dessa situação, foram tomadas todas as medidas administrativas necessárias para apurar as circunstâncias do ocorrido, incluindo a instauração de um Inquérito Policial Militar. Vale ressaltar que a tropa do Comando Militar do Sudeste encontra-se aquartelada, ou seja, proibida de deixar a unidade. Cerca de 480 militares estão sendo ouvidos durante as investigações.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo também se pronunciou sobre o caso, lamentando o furto das 13 metralhadoras antiaéreas, que possuem calibre .50. Porém, a Secretaria informou que não foi oficialmente comunicada sobre o ocorrido. Em nota, ressaltou que as polícias civil e militar estão empenhando esforços para localizar o material roubado e identificar e prender os responsáveis pelo crime, uma vez que há um evidente risco para a segurança da população.
O desaparecimento dessas armas de alto poder de fogo preocupa as autoridades e levanta questões sobre falhas no sistema de vigilância e segurança do Comando Militar do Sudeste. Além disso, há ainda o temor de que essas metralhadoras possam ser utilizadas para a prática de crimes e atos de violência, representando uma ameaça à população.
Diante da gravidade do caso, espera-se que as autoridades responsáveis pelas investigações concertem esforços para encontrar e recuperar essas armas o mais rápido possível, a fim de evitar a utilização indevida e irresponsável das mesmas. A segurança pública e a tranquilidade da população devem ser prioridades nesse processo, garantindo que armas de fogo sejam devidamente armazenadas e controladas para evitar roubos e furtos.