BRASIL – Exército investiga desaparecimento de metralhadoras de alto calibre no Comando Militar do Sudeste, em São Paulo.

O Exército Brasileiro está investigando o desaparecimento de metralhadoras que estavam sob a responsabilidade do Comando Militar do Sudeste, localizado em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. De acordo com informações obtidas, uma inspeção realizada em 10 de outubro constatou uma discrepância no controle de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo. Dessas armas, 13 delas possuíam calibre .50, que são capazes de derrubar aeronaves, e as outras oito eram de calibre 7,62.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste afirmou que essas metralhadoras eram classificadas como “inservíveis”, ou seja, não estavam em condições de funcionamento e haviam sido recolhidas para manutenção, sendo armazenadas no arsenal. O arsenal em questão é uma unidade técnica de manutenção responsável pelo processo de desfazimento e destruição de armamentos que não podem ser reparados.

Diante dessa situação, foram tomadas todas as medidas administrativas necessárias para apurar as circunstâncias do ocorrido, incluindo a instauração de um Inquérito Policial Militar. Vale ressaltar que a tropa do Comando Militar do Sudeste encontra-se aquartelada, ou seja, proibida de deixar a unidade. Cerca de 480 militares estão sendo ouvidos durante as investigações.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo também se pronunciou sobre o caso, lamentando o furto das 13 metralhadoras antiaéreas, que possuem calibre .50. Porém, a Secretaria informou que não foi oficialmente comunicada sobre o ocorrido. Em nota, ressaltou que as polícias civil e militar estão empenhando esforços para localizar o material roubado e identificar e prender os responsáveis pelo crime, uma vez que há um evidente risco para a segurança da população.

O desaparecimento dessas armas de alto poder de fogo preocupa as autoridades e levanta questões sobre falhas no sistema de vigilância e segurança do Comando Militar do Sudeste. Além disso, há ainda o temor de que essas metralhadoras possam ser utilizadas para a prática de crimes e atos de violência, representando uma ameaça à população.

Diante da gravidade do caso, espera-se que as autoridades responsáveis pelas investigações concertem esforços para encontrar e recuperar essas armas o mais rápido possível, a fim de evitar a utilização indevida e irresponsável das mesmas. A segurança pública e a tranquilidade da população devem ser prioridades nesse processo, garantindo que armas de fogo sejam devidamente armazenadas e controladas para evitar roubos e furtos.

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