BRASIL – Israel ataca alvos militares do Hezbollah no Líbano em resposta a ataques lançados contra o território israelense.

No sábado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) declararam ter atacado vários alvos militares no Líbano. Segundo comunicado divulgado, essas estruturas atingidas pertenciam ao grupo libanês Hezbollah, que já reivindicou a responsabilidade por alguns dos ataques que Israel sofreu desde sexta-feira.

Os militares israelenses informaram que “aeronaves, artilharia e tanques das FDI atingiram vários alvos militares da organização terrorista Hezbollah, no Líbano, em resposta aos morteiros lançados contra o território israelense hoje cedo”. O ataque militar foi deflagrado pelo Hezbollah hoje pela manhã contra postos israelenses perto da tríplice fronteira entre Líbano, Israel e Síria, em áreas disputadas pelos dois países.

Em declarações feitas pelo grupo libanês em seu canal de televisão, o Al-Manar, o Hezbollah afirmou ter bombardeado “posições do exército” israelense com mísseis teleguiados e granadas. Segundo eles, parte do posto de vigilância de Burkat Al-Naqqar, um dos alvos atingidos, “foi destruída”.

Vale ressaltar que esses ataques do Hezbollah ocorrem oito dias após o governo de Israel ter declarado guerra contra o Hamas, grupo islâmico de resistência ao avanço israelense sobre o território palestino, que controla a Faixa de Gaza. No último sábado, o Hamas deflagrou um audacioso ataque contra o território israelense, atingindo civis e militares indiscriminadamente, por terra e pelo ar.

A ofensiva do Hamas provocou uma severa reação militar de Israel, que passou a bombardear incessantemente a Faixa de Gaza, onde vivem cerca de 2,2 milhões de palestinos. As Forças de Defesa de Israel afirmaram estar preparadas para implementar “uma ampla gama de planos ofensivos operacionais” em Gaza. Segundo eles, as próximas fases da guerra podem incluir ataques combinados e coordenados por via aérea, marítima e terrestre.

É importante ressaltar que todas as informações foram divulgadas em comunicados oficiais e através dos canais de comunicação das partes envolvidas. O intuito é manter a imparcialidade e a ética jornalística, sem revelar a fonte das informações.

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