BRASIL – “Furto de armas no Arsenal de Guerra do Exército resulta em processos disciplinares para 20 militares”

No último domingo (22), o Comando Militar do Sudeste divulgou em entrevista coletiva que cerca de 20 militares estão sendo processados disciplinarmente em decorrência do roubo de 21 armas do Arsenal de Guerra do Exército, localizado em Barueri (SP). Além disso, aproximadamente 40 militares estão impedidos de deixar o quartel e estão disponíveis para prestar informações sobre o caso.

O chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, Maurício Vieira Gama, afirmou que todos os militares envolvidos no incidente serão punidos disciplinarmente por sua participação. De acordo com Gama, os militares que estão sendo processados administrativamente foram negligentes em relação à gestão, controle e fiscalização do material. Eles podem ser condenados a até 30 dias de prisão administrativa.

Dentre os envolvidos no processo administrativo estão oficiais, sargentos, cabos e soldados. Além disso, os militares também enfrentarão processos criminais perante a Justiça Militar, que devem ser concluídos em um prazo de 40 dias, podendo ser prorrogados por mais 20. No entanto, o chefe do Estado-Maior não forneceu detalhes sobre quais militares serão submetidos aos processos criminais.

Das 21 armas de guerra furtadas, 17 já foram recuperadas pelas forças de segurança. No Rio de Janeiro, oito armas foram encontradas no dia 19, e outras nove foram recuperadas no último sábado, em São Roque (SP). A polícia continua em busca das quatro armas restantes.

Maurício Vieira Gama ressaltou a eficiência dos processos de controle dos armamentos e afirmou que certamente houve participação de militares no furto. Ele destacou que a fiscalização e o controle são eficazes, e que episódios como esse não ocorreriam sem a participação de membros do Exército. O chefe do Estado-Maior alegou que estão investigando na esfera administrativa quem falhou em suas responsabilidades, e que esses militares serão punidos tanto por ação quanto por omissão.

Enquanto isso, os militares que continuam no quartel permanecem à disposição das autoridades para colaborar com as investigações a qualquer momento. Gama enfatizou a parceria com os órgãos de segurança pública e reiterou que estão trabalhando em conjunto para encontrar as armas que ainda estão desaparecidas.

É importante destacar que, de acordo com o Comando Militar do Sudeste, a população não deve se preocupar com a segurança, pois as forças de segurança estão empenhadas em resolver o caso e garantir a proteção da sociedade.

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