BRASIL – “Dólar fecha em queda e se aproxima de R$ 5, impulsionado pela melhora no mercado norte-americano e anúncio da Petrobras”

No último dia 23, o dólar registrou uma queda expressiva, aproximando-se da marca de R$ 5 e encerrando o dia no menor nível dos últimos 30 dias. Essa queda foi influenciada pelo alívio no mercado norte-americano e teve impactos também na bolsa de valores.

O dólar comercial fechou o dia sendo vendido a R$ 5,017, o que representa uma queda de R$ 0,014 (-0,29%). Durante a tarde, a moeda norte-americana chegou a operar abaixo dos R$ 5, porém não se manteve nessa queda por muito tempo. A cotação do dólar atualmente é a mais baixa desde o dia 26 de setembro, quando era vendida a R$ 4,98. No mês de outubro, a divisa apresenta uma queda de 0,2% e, considerando o acumulado deste ano, o dólar já registra uma queda de 4,98%.

Apesar da queda no dólar, essa tendência não se repetiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em 112.784 pontos, o que representa uma queda de 0,33%. Essa foi a quinta queda consecutiva da bolsa de valores. O Ibovespa chegou a operar em alta, porém sofreu uma reversão de tendência após o anúncio da Petrobras sobre a reformulação do estatuto social da empresa.

As ações ordinárias da Petrobras apresentaram uma queda de 5,81%, enquanto as ações preferenciais despencaram 6,37%. Essa queda nas ações da companhia teve um impacto significativo no desempenho da bolsa brasileira, uma vez que as ações da Petrobras têm um peso considerável no índice Ibovespa.

No cenário global, o dólar registrou uma queda e as bolsas apresentaram um dia de alta, devido à redução das tensões no mercado financeiro norte-americano. As taxas dos títulos do Tesouro norte-americano de longo prazo sofreram uma forte queda, o que estimula a entrada de capitais em países emergentes, como o Brasil. Essas aplicações são consideradas de baixo risco e, quando apresentam uma redução nas taxas de juros, o mercado financeiro global tende a se beneficiar.

Apesar do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, o impacto no mercado financeiro ainda não foi significativo, uma vez que a guerra não teve grandes efeitos na produção de petróleo. Portanto, as turbulências no mercado financeiro global ainda são limitadas por esse fator.

É importante ressaltar que essas informações são baseadas em dados do mercado e das agências de notícias, como a Reuters, porém, não foi informada a fonte específica para o texto em questão.

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