As conquistas dos atletas brasileiros são extremamente importantes, não apenas por encerrar um longo período sem medalhas nessa modalidade, mas também por aumentar a pontuação dos remadores no ranking mundial. Essa pontuação é utilizada como parâmetro na busca por vagas olímpicas para os Jogos de Paris, em 2024.
Lucas Verthein mostrou determinação ao finalizar o percurso de 2 mil metros da final do skiff masculino com o tempo de 6min78s6, garantindo o primeiro lugar no pódio. O norte-americano James Plihal conquistou a prata, enquanto o mexicano Juan José Rodriguez ficou com o bronze.
Em entrevista, Verthein expressou sua gratidão por estar vivenciando esse momento histórico e prometeu trabalhar ainda mais para conquistar uma medalha olímpica. Ele já havia conquistado o bronze no Pan de Lima, em 2019, e foi o único representante brasileiro no remo durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão.
Beatriz Cardoso, estreante em Jogos Pan-Americanos, celebrou a conquista da prata no skiff individual feminino. Com um tempo de 7min46s73, ela cruzou a linha de chegada atrás da mexicana Vanessa Lechuga, que levou o ouro, e à frente da paraguaia Nicole Gonzalez, que ficou com o bronze.
Cardoso exaltou a importância de sua medalha para o remo feminino, sendo a primeira conquista na história do single skiff feminino. Ela ressaltou o trabalho árduo e o treinamento necessários para alcançar esse feito inédito. A remadora também falou sobre a importância de sua conquista como um exemplo para outras mulheres no futuro.
Com essas medalhas, o remo brasileiro prova sua evolução e mostra que possui talentos promissores. Verthein e Cardoso são exemplos de determinação, superação e representam uma nova geração de atletas que buscam colocar o Brasil no alto do pódio em competições internacionais. O sucesso obtido no Pan de Santiago só aumenta as expectativas para as próximas competições e para a corrida olímpica rumo aos Jogos de Paris 2024. Sem dúvidas, é um marco na história do remo brasileiro.