A importância do evento foi destacada pela enfermeira Dayana Tenório, da Coordenação Técnica de Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis de Maceió. Ela ressaltou que o combate à sífilis é um desafio não apenas para a cidade, mas para todo o país. A capacitação teve como objetivo sensibilizar os profissionais, principalmente os da atenção primária, sobre a importância do acompanhamento e tratamento adequado da sífilis, tanto adquirida quanto em gestantes, visando evitar a sífilis congênita.
A médica infectologista Mardjane Lemos, da coordenadoria técnica de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis da SMS, ressaltou que a atividade busca a eliminação da sífilis congênita em Maceió. Ela explicou que é fundamental que a atenção primária trabalhe em conjunto com a atenção especializada, seguindo os protocolos recomendados, para garantir o tratamento adequado às pacientes e evitar a transmissão da doença para os bebês.
Lemos também ressaltou a excelente adesão do público ao evento e a importância do debate sobre a sífilis. Ela destacou que a doença, apesar de antiga, passa por constantes atualizações de protocolo e recomendação, por isso é importante nivelar o conhecimento e esclarecer dúvidas para que todos os profissionais trabalhem de forma adequada no tratamento da sífilis congênita.
Além das palestras e capacitações, o evento contou com a presença de representantes da Coordenação de Atenção Primária de Maceió, da Superintendência de Vigilância em Saúde da Sesau, da Gerência de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Sesau, da enfermeira indígena responsável pelo Distrito Sanitário indígena AL/SE do Programa IST e da coordenadora estadual do Programa IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
Durante o evento foram abordados temas como epidemiologia da sífilis no município, condutas diante de casos de anafilaxia e sífilis adquirida e congênita. A capacitação foi considerada um sucesso e contribuiu para melhorar o conhecimento e promover a atualização dos profissionais, visando o combate e a redução da transmissão da sífilis congênita em Alagoas.
