De acordo com o Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed), somente este ano, pelo menos quatro casos de agressões a médicos plantonistas foram registrados, sendo três deles em UPAs. A presidente do Sinmed, Silvia Mara Gomes Melo, manifestou grande preocupação com o crescente número de casos de agressões a trabalhadores. Segundo ela, há muitos outros casos que não são relatados. Médicos e enfermeiros sentem medo e insegurança ao trabalhar nessas unidades de saúde.
Silvia Mara ressaltou que esse aumento de casos coincide com a retirada de trabalhadores de segurança privada das unidades. Segundo ela, as UPAs são locais que requerem segurança 24 horas, uma vez que muitas vezes recebem pacientes alterados por embriaguez ou uso de drogas. A presidente do Sinmed enfatizou que a falta de segurança é um problema gritante que precisa ser resolvido para garantir que todos os servidores possam trabalhar de forma harmoniosa e tranquila.
As agressões a profissionais de saúde são um reflexo da falta de segurança não apenas nas UPAs, mas também em outros locais de urgência e emergência. Esses incidentes têm causado um impacto significativo na saúde dos trabalhadores, além de contribuírem para a sobrecarga emocional e física.
Para resolver essa questão, é necessário um esforço conjunto de autoridades e instituições responsáveis. É fundamental que sejam implementadas medidas de segurança eficazes, como a presença de segurança privada nas unidades de saúde. Além disso, é necessário promover a conscientização sobre o respeito aos profissionais de saúde e a importância de se trabalhar em um ambiente seguro.
A violência contra os profissionais de saúde é um problema que não pode mais ser ignorado. Essas pessoas estão na linha de frente do cuidado e merecem ser protegidas enquanto desempenham seu trabalho essencial para a sociedade. É preciso agir agora para garantir a segurança e o bem-estar desses profissionais, para que eles possam continuar salvando vidas sem medo.