A Rússia, por sua vez, explicou sua decisão de receber o Hamas como uma iniciativa para manter contato com todas as partes envolvidas no conflito entre Israel e o grupo palestino. A intenção é promover diálogo e buscar soluções para a situação em Gaza.
Além disso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, neste domingo. O comunicado do gabinete de Netanyahu não trouxe mais informações sobre o teor da conversa entre os líderes.
No entanto, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que Israel tem a responsabilidade de proteger as vidas de pessoas inocentes em Gaza. Ele ressaltou que os Estados Unidos têm sido claros sobre essa questão e que Biden enfatizaria essa posição durante a ligação com Netanyahu.
A administração de Biden tem enfrentado crescente pressão para deixar claro que seu apoio inabalável a Israel não significa endossar todas as ações do país em retaliação ao ataque do Hamas. Com o número de mortos em Gaza aumentando, a preocupação com a situação humanitária também tem se intensificado.
Em entrevistas, Sullivan destacou que os Estados Unidos têm questionado Israel sobre questões relacionadas à ajuda humanitária, à proteção de civis inocentes e à estratégia militar. É esperado que as Forças de Defesa de Israel e o governo do país façam o máximo possível para distinguir os terroristas do Hamas, que são alvos militares legítimos, dos civis que não possuem ligação com o grupo.
Ainda não há informações sobre como Israel responderá ao protesto apresentado à Rússia, assim como também não foram divulgados detalhes sobre a conversa entre Netanyahu e Biden. A situação continua sendo acompanhada de perto pela comunidade internacional, que busca maneiras de acabar com o conflito e aliviar o sofrimento da população em Gaza.