No caso anterior, o advogado foi preso juntamente com um menor de idade pelo crime de roubo majorado. Esse tipo de roubo é caracterizado pelo uso de grave ameaça ou violência contra a vítima. Além disso, o advogado foi enquadrado por corrupção de menores, já que o crime foi cometido em conjunto com o menor.
Na segunda-feira, ele foi flagrado entregando celulares e drogas para três clientes dentro da Penitenciária de Segurança Máxima, localizada na parte alta de Maceió. O advogado foi autuado por tráfico de drogas e favorecimento real. O episódio ocorreu durante uma visita do advogado ao cliente. Segundo os policiais penais, ele alegou que precisava entregar uma procuração ao cliente, o que não seria possível no espaço reservado aos encontros com os presos, chamado de parlatório.
Diante disso, o advogado entregou o material entre as grades da penitenciária, sendo então flagrado pelos policiais. Durante a ação, foram apreendidos dois celulares, um carregador e uma substância que aparentava ser cocaína.
Esse novo caso de envolvimento do advogado em atividades criminosas levanta questões sobre a ética e a conduta dos profissionais da advocacia. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deve tomar providências para averiguar a conduta do advogado e aplicar as medidas disciplinares cabíveis.
A segurança nos presídios também merece atenção das autoridades competentes. É fundamental que sejam intensificados os mecanismos de controle e fiscalização, a fim de prevenir a entrada de objetos ilícitos nas unidades prisionais.
O advogado detido aguarda agora o desenrolar do processo, que determinará as medidas a serem adotadas em relação ao seu futuro profissional e penal. Espera-se que a justiça seja feita e que esse caso reforce a importância do respeito à lei e à ética na atuação dos advogados.