Além dessas acusações, o corregedor-nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, afirmou que existem suspeitas de que o desembargador tenha paralisado processos por um longo período e não tenha se declarado impedido de julgar um caso em que sua cunhada atuava como advogada.
Não é a primeira vez que Buhatem enfrenta problemas em relação à sua conduta. Em maio deste ano, ele passou a responder a uma reclamação disciplinar no próprio CNJ, o que resultou na abertura do processo administrativo que está em curso atualmente. Ademais, no ano passado, o magistrado teve suas contas nas redes sociais suspensas por determinação do ministro Salomão.
A Agência Brasil entrou em contato com o TJRJ a fim de obter mais informações sobre o caso, porém ainda aguarda retorno.
É importante ressaltar que a atuação do CNJ é fundamental para garantir a imparcialidade e a ética no exercício da magistratura. As redes sociais têm se mostrado um território complicado para os magistrados, uma vez que a exposição de opiniões e posicionamentos políticos pode prejudicar a confiança da sociedade na imparcialidade dos juízes.
A abertura do processo disciplinar contra o desembargador Buhatem demonstra o compromisso do CNJ em investigar e punir possíveis infrações cometidas por magistrados. A sociedade espera que tais investigações sejam conduzidas de forma transparente e rigorosa, de modo a garantir a integridade do Poder Judiciário e a confiança da população nas instituições.
Acompanharemos de perto o desenrolar desse processo e traremos mais informações assim que forem divulgadas pelo CNJ ou pelo TJRJ.