Até o momento, com um placar de 4 votos a 1, prevalece na votação a manifestação do relator, ministro Benedito Gonçalves. Em seu voto proferido na sessão anterior, realizada no dia 24 de outubro, o ministro destacou as irregularidades cometidas por Bolsonaro durante as comemorações de 7 de setembro em Brasília e no Rio de Janeiro.
Entre as ilegalidades apontadas por Gonçalves, estão a autorização do governo para que tratores de agricultores apoiadores do ex-presidente participassem do desfile militar e a permissão de entrada de um trio elétrico na Esplanada dos Ministérios para a realização de um comício de Bolsonaro após o desfile.
No caso do general Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro, a votação está indefinida, com um placar de 3 votos a 2 pela inelegibilidade. O voto do relator foi seguido pelos ministros Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares e Cármen Lúcia. Já Raul Araújo votou pela rejeição da ação contra Bolsonaro.
A sessão ainda está em andamento para a tomada dos votos dos ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes. A expectativa é de que a condenação de Bolsonaro seja mantida, mas ainda é necessário aguardar a finalização da votação.
Essa condenação por parte do TSE pode ter grandes repercussões no cenário político do país, já que Bolsonaro é um dos principais líderes da oposição ao atual governo. Caso a condenação seja confirmada, o ex-presidente estará impossibilitado de concorrer a cargos políticos nas próximas eleições, o que pode impactar significativamente o seu partido e suas estratégias eleitorais.
O desfecho dessa votação é aguardado com grande expectativa pela população brasileira, que acompanha atentamente os desdobramentos dos processos eleitorais e suas consequências para o futuro político do país. É necessário aguardar a conclusão da sessão do TSE para obter mais informações sobre essa condenação e seus desdobramentos.