BRASIL – Atriz Elizângela morre aos 68 anos após parada cardiorrespiratória

A atriz brasileira Elizângela do Amaral Vergueiro, conhecida pelo nome artístico Elizângela, faleceu aos 68 anos de idade nesta sexta-feira, dia 3 de dezembro. A notícia foi confirmada pela Prefeitura de Guapimirim, no Rio de Janeiro, que informou que a atriz foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Hospital Municipal José Rabello de Mello, onde chegou com uma parada cardiorrespiratória. Infelizmente, apesar dos esforços realizados durante o transporte e no hospital, Elizângela não resistiu.

A morte da atriz foi lamentada pela Prefeitura Municipal de Guapimirim, que destacou que esta foi a segunda vez que o sistema de saúde do município atendeu a atriz. Na primeira ocasião, Elizângela foi admitida na unidade com problemas respiratórios graves, mas após algumas semanas, recebeu alta. A informação foi divulgada por meio de uma nota oficial.

Em 2022, Elizângela precisou ser internada novamente devido a complicações respiratórias causadas pela covid-19. A atriz era conhecida por expressar publicamente sua posição contrária à vacinação, mesmo diante dos benefícios cientificamente comprovados das vacinas.

Elizângela iniciou sua carreira artística aos 7 anos de idade na TV Excelsior e, três anos depois, passou a apresentar o programa de auditório “Essa Gente Inocente”, que dava oportunidade para crianças mostrarem seus talentos. Ela se tornou conhecida por seu trabalho em novelas de sucesso produzidas pela Rede Globo, onde foi contratada nos anos 1960. Alguns de seus papéis mais conhecidos incluem participações em “Pecado Capital” (1975), “Jogo da Vida” (1981), “Roque Santeiro” (1985), “Pedra sobre Pedra” (1992), “O Clone” (2002), “Força do Querer” (2017) e “A Dona do Pedaço” (2019).

Além de sua carreira na televisão, Elizângela também gravou um disco em 1978, intitulado “Elizângela”, cuja música “Pertinho de Você” se tornou um grande sucesso. Ela também teve passagens pela TV Manchete e pela Rede Record, atuando também em peças de teatro e filmes. Sua estreia no cinema aconteceu no filme “Quelé do Pajeú” (1969), pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Atriz Revelação no Festival de Cinema de Santos.

Nas redes sociais, fãs e amigos prestam homenagens à atriz, destacando sua inteligência, talento e versatilidade. Glória Perez, autora de novelas, escreveu: “Amiga, inteligente, divertida, aquela atriz visceral, sonho de qualquer autor: vestia sem medo nem pudor a pele das personagens. Estou sem palavras”. Felipe Duarte, usuário de rede social, também manifestou sua tristeza pela perda, afirmando que Elizângela era uma de suas atrizes favoritas e que todos os personagens interpretados por ela foram marcantes.

A morte de Elizângela é uma perda significativa para o cenário artístico brasileiro, deixando uma lacuna na teledramaturgia do país. Seu talento e contribuição para a cultura serão sempre lembrados, reforçando sua importância como uma das grandes atrizes do Brasil.

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