A acusação foi feita pela promotora de justiça Adilza de Freitas e duas teses foram acatadas pelo Conselho de Sentença. O Ministério Público de Alagoas (MPE/AL), por meio de nota, destacou que o acusado foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de tentativa de homicídio duplamente qualificada, por motivo torpe e pelo uso de recurso que dificultou a defesa da própria mãe.
De acordo com o MPE/AL, no dia do crime, o condenado esteve na casa das vítimas e procurou Juliano. O pai da vítima informou que ele estava no quarto quando o acusado foi até lá e o esfaqueou. No momento em que a mãe tentou defender seu filho, ela também foi atingida pelos golpes.
O caso chocou a comunidade local na época e despertou grande comoção. Agora, após quase uma década, o acusado finalmente recebe sua sentença. A condenação de 32 anos de prisão representa uma vitória para a justiça e para a família da vítima, que esperou por tanto tempo para que o culpado fosse responsabilizado pelos seus atos.
O mutirão realizado pelo Conselho Nacional de Justiça no Fórum de Maceió tem como objetivo agilizar o julgamento de casos que se arrastam há anos, buscando garantir a efetivação da justiça e evitar a impunidade. É uma iniciativa importante que visa proporcionar um julgamento mais rápido e justo para as vítimas e suas famílias.
A condenação de Luiz dos Santos Frazão serve como um lembrete de que crimes como este não serão tolerados, mesmo após tanto tempo. A justiça está sendo feita e a sociedade pode ter esperança de que outros casos pendentes também serão resolvidos.
É importante ressaltar que casos como esse são um triste reflexo da violência que assola nossa sociedade. É necessário investir em políticas públicas que promovam a segurança e combata a impunidade. Somente assim poderemos garantir um futuro mais justo e seguro para todos os cidadãos.