Camilo Santana informou que a Polícia Federal (PF) está investigando o caso do vazamento das imagens da prova, que foram divulgadas nas redes sociais e em grupos do WhatsApp. O ministro esclareceu que a PF já realizou duas diligências, uma em Pernambuco e outra em Brasília, e continua trabalhando para identificar qualquer tipo de irregularidade.
Apesar desse incidente, o ministro avaliou positivamente a primeira etapa das provas do Enem 2023, destacando que ocorreram apenas algumas ocorrências pontuais. No total, 4.293 candidatos foram eliminados por violações às regras estabelecidas no edital do exame, como o uso de equipamentos eletrônicos durante a prova, ausência da sala antes do horário permitido, utilização de materiais impressos e desobediência às orientações dos fiscais.
No primeiro dia de provas, os estudantes foram avaliados nas disciplinas de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. Já no próximo domingo (12), eles serão submetidos às questões de ciências da natureza e matemática.
É importante destacar que o resultado do Enem é utilizado como critério de ingresso nas universidades públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), além de ser válido para a obtenção de bolsas em instituições privadas pelo Programa Universidade Para Todos (Prouni). Além disso, o exame também é usado como requisito para acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação (MEC) que oferece financiamento para mensalidades em instituições privadas.
Mesmo diante do vazamento das imagens da prova do Enem 2023, o ministro Camilo Santana assegurou que o processo seletivo continuará seguindo normalmente, com as medidas necessárias adotadas para garantir a lisura e a segurança do exame. O MEC e a Polícia Federal estão empenhados em investigar o caso e punir os responsáveis por essa violação, para assegurar a credibilidade do Enem e proporcionar uma avaliação justa e imparcial aos estudantes.