A decisão de instaurar o inquérito veio após a circulação de um vídeo nas redes sociais que mostrava um homem expondo dois animais já sem pele, um deles dentro de um saco, e oferecendo-os para venda. O vídeo, que teria sido gravado no dia 6 de outubro, mostrava uma grande movimentação de pessoas no local.
De acordo com o delegado, todas as pessoas entrevistadas no local confirmaram que se tratava de carne de cachorro, contradizendo apenas a versão do homem envolvido na venda, que alegava se tratar de carneiro. “Apenas o homem que tentava fazer a venda dizia que era carneiro”, afirmou Davino.
A próxima etapa da investigação envolverá a emissão de um Boletim de Ocorrência (BO) e a instauração do inquérito, no qual testemunhas serão convocadas para prestar depoimento. O delegado ressaltou a importância de esclarecer o caso e tomar as medidas cabíveis para punir qualquer tipo de crime contra a proteção animal.
A venda de carne de cachorro é uma prática ilegal e cruel, condenada pela sociedade e considerada um ato de crueldade contra os animais. A investigação liderada pelo delegado Robervaldo Davino visa esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos, garantindo que a justiça seja feita em defesa dos direitos dos animais.
A Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção a Animais continua acompanhando de perto o desdobramento do caso e aguarda a colaboração da população para o esclarecimento dos fatos e a punição dos responsáveis pela prática criminosa. A proteção animal é uma pauta importante e sensível, que deve ser abordada com seriedade e rigor pelas autoridades competentes.