Ao todo, 15 setores criativos estarão representados no evento, incluindo artes técnicas, artesanato, artes visuais, audiovisual, circo, dança, design, editorial, hiphop, jogos eletrônicos, música, moda, museus, teatro e gastronomia. Este último ponto é particularmente interessante, já que o MICBR reservou um espaço especial para a gastronomia, com destaque para a culinária típica do Pará. Além disso, a cultura amazônica terá um papel de destaque, buscando incentivar a diversidade e a descentralização de investimentos.
O evento contará com a participação de 260 empreendedores culturais de 24 estados brasileiros, além de receber a Argentina como país convidado de honra. Delegações de outros países sul-americanos e até mesmo dos Estados Unidos e de nações africanas também são esperadas. A expectativa é que mais de 450 empreendedores presentes realizem cerca de 2 mil reuniões, resultando em negócios que podem chegar a 20 milhões de dólares nos 12 meses seguintes ao evento.
O Ministério da Cultura estima que a economia criativa seja responsável por 3,11% do PIB nacional, empregando mais de 7 milhões de pessoas e movimentando 130 mil empresas formalizadas. Segundo Cassius Rosa, secretário-executivo adjunto do MinC, o país está passando por um momento de reconstrução das políticas culturais, com a volta do Ministério e a aprovação de novas fontes de recursos, como a Lei Aldir Blanc 2, que prevê investimentos de 15 bilhões de reais nos próximos anos.
O MICBR ocorrerá no Hangar Centro de Convenções de Belém até o dia 12 de novembro, com entrada gratuita e aberta ao público. Mais informações estão disponíveis no site do Ministério da Cultura. Este evento promete ser uma oportunidade ímpar para empreendedores da cultura expandirem seus negócios e estabelecerem parcerias, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável e a geração de riqueza por meio da produção cultural.