O vereador de Maceió, Joãozinho, expressou preocupação com a forma como a Prefeitura de Maceió tem utilizado os R$ 1.7 bi da indenização paga pela empresa Braskem. Segundo o vereador, há falta de transparência e diálogo com a Casa do Legislativo Municipal e a sociedade em relação aos gastos e investimentos realizados com esse montante.
Joãozinho afirmou que estão sendo contratadas empresas de outros estados sem licitação para realizar obras na cidade, além de terrenos estarem sendo adquiridos e desapropriados pela Prefeitura sem a devida transparência e publicidade. Ele destacou que, juntamente com o vereador Kelmann Vieira, estão analisando as documentações disponíveis para esclarecer à sociedade maceioense sobre os bens e terrenos adquiridos com o dinheiro da Braskem.
O vereador criticou a falta de explicação por parte do prefeito JHC em relação à utilização da indenização, especialmente considerando que as famílias vítimas afetadas pelo afundamento de solo não têm acesso ao Fundo de Amparo às vítimas da Braskem. Joãozinho considera inaceitável a falta de transparência e prestação de contas em relação a esse montante e espera poder esclarecer à sociedade maceioense sobre o uso desses recursos.
Confira a declaração
É muito preocupante a forma desenfreada e sem transparência que a Prefeitura de Maceió está gastando os R$ 1.7 bilhões de reais da indenização pagos pela empresa Braskem ao Município.
São empresas de outros estados sendo contratadas sem qualquer tipo de licitação para realizar obras em nossa cidade; terrenos sendo comprados e ou desapropriados pela Prefeitura sem qualquer tipo de transparência, publicidade e diálogo com a Casa do Legislativo Municipal e a sociedade.
Por isso, eu e o vereador Kelmann Vieira, estamos atentos e nos debruçando nas documentações que estamos tendo acesso para em breve poder divulgar e esclarecer à sociedade maceioense quais bens e terrenos estão sendo adquiridos e desapropriados pela Prefeitura de Maceió com o dinheiro da Braskem.
É triste ver o prefeito JHC torrando os R$ 1.7 bilhões de reais da indenização paga pela Braskem sem apresentar qualquer tipo de explicação aos cidadãos de Maceió. E é mais inaceitável ainda que a sociedade maceioense, principalmente as famílias vítimas que moravam nos bairros afetados pelo afundamento de solo, não tenham direito a parte dessa grana e muito menos acesso ao tão falado Fundo de Amparo às vítimas da Braskem.
Assista